top of page
Pousda do Gerês, a 8km

HOW ABOUT A LITTLE GETAWAY TO VIEIRADO MINHO (PART 3)?

                                             PORTUGUÊS

O que vou notando, pouco a pouco, ao longo destas imersões no Portugal profundo, é uma mudança progressiva nos meus gostos: sinto-me cada vez mais atraído por tudo o que diz respeito a Portugal e aos portugueses, tanto no plano do património histórico como no artístico.
​
Dou por mim a ir ouvir jovens artistas que não conhecia, a visitar museus regionais, a descobrir a gastronomia local e, de uma forma geral, a despertar para tudo o que se relaciona com este país.
A minha maneira de pensar mudou: privilegio agora os destinos locais em vez das viagens exóticas e cosmopolitas ao estrangeiro.
​
Enquanto isso, continuemos com um novo itinerário, desta vez dedicado às primeiras encostas da Serra da Cabreira, essa cadeia montanhosa vizinha do Gerês que tantas vezes esquecemos de explorar.
​
JORNADAS EM VIEIRA DO MINHO (PARTE 3)
​
Seguindo na direção de Vieira do Minho e Rossas, coloca-se ao visitante um desafio interessante: descobrir as primeiras manifestações visíveis do rio Ave, como a ponte e a cascata de Candosa.
Este local faz parte do trilho pedestre sinalizado PR7, situado a cerca de 2 km a pé da aldeia de Lamedo (ou acessível em poucos metros com um 4x4). Trata-se de um lugar paradisíaco, repleto de pontos de interesse: as ruínas de uma rede de moinhos de água (de roda horizontal e propulsão inferior), um pequeno altar votivo (as «alminhas») primorosamente construído e o solar da Casa de Lodeirô. Este conjunto, datado do final do século XVIII, testemunha a grandeza de uma época passada.
​
Nota-se também o trabalho colossal realizado para tornar cultiváveis estes terrenos abruptos, um esforço comparável ao das encostas do Douro.
É interessante observar que estes moinhos representam a primeira tecnologia que explorou a força do rio, assinalando o início da industrialização de todo o vale do Ave até Vila do Conde.
Prosseguindo em direção à aldeia de Agra, é impossível não parar junto ao “Ovo”: um enorme rochedo em forma de ovo, pousado à beira da estrada, intrigante pelo tamanho e pela forma quase perfeita, fruto de milhões de anos de erosão natural.
​
Esta aldeia, classificada entre as «Aldeias de Portugal», foi uma das primeiras a ser restaurada graças a fundos europeus. É um belo exemplo de arquitetura rural típica do Minho: pequenas casas com lavadouros exteriores, ruas empedradas e íngremes, pontes, espigueiros, moinhos, alminhas, um calvário, a igreja paroquial e até um restaurante local: Agra na Boca.
Também é possível visitar explorações agrícolas ou partir a cavalo por entre as paisagens emblemáticas da Serra da Cabreira.
​
A caminho da nascente do rio Ave, atravessam-se inúmeros ribeiros, pontes, praias fluviais e moinhos — pequenos paraísos que, a meu ver, conferem toda a singularidade ao Minho.
Claro que este tipo de paisagens se encontra noutras regiões sempre que há água, mas aqui a combinação do granito, da humidade constante e da vegetação exuberante é verdadeiramente excecional.
Antigamente, estes tanques naturais serviam tanto para mover os moinhos como para lavar roupa ou tomar banho. A retenção natural de água era um espaço social essencial, onde se trocavam novidades enquanto a roupa secava ao sol. Observar a água a correr, ora impetuosa, ora serena, continua a ser um prazer simples, mas profundo.
​
O contraste entre os rápidos e as zonas calmas, ladeadas por vegetação luxuriante e tingidas de ocres conforme a estação, compõe um quadro vivo e apaziguador.
Num plano mais concreto, chega-se finalmente à nascente do rio Ave. É um lugar sereno, bem diferente do rio vigoroso que, poucos quilómetros depois, já alimenta uma importante barragem hidroelétrica.
De volta à estrada principal, chega-se à aldeia de Anjos, com a sua igreja paroquial, uma ponte medieval e lugares como Carude, onde ainda se podem observar casas e espigueiros típicos do norte de Portugal.
Mais à frente, em Vilarchão, um antigo lagar de azeite foi transformado em espaço turístico, onde se realizam regularmente demonstrações. Aqui encontram-se também uma igreja, pontes, alminhas, um calvário, moinhos e outros elementos emblemáticos da arquitetura rural, como na vizinha aldeia de Lage.
​
Antes de chegar a Vieira do Minho, atravessa-se a aldeia de Pinheiro, que alberga, entre outros, o santuário de Nossa Senhora da Orada, um conjunto religioso do século XVII dedicado à Virgem Maria.
Este circuito termina em Vieira do Minho, com a sensação de que cada uma destas localidades mereceria uma visita própria, incluindo também os lugares das freguesias vizinhas.
​
O que poderia ser apenas um simples percurso torna-se assim numa verdadeira imersão.
E que dizer dos excelentes restaurantes da região? No meu caso, optei pelo Retiro da Cabreira, em Pinheiro.
Se a vossa visita coincidir com uma das muitas festas tradicionais, poderão ter a sorte de assistir a um duelo musical entre as duas principais bandas filarmónicas do concelho.


 

ENGLISH


WHAT ABOUT A LITTLE GETAWAY TO VIEIRA DO MINHO? (PART 3)


What I’ve gradually come to realize through these immersions in the heart of Portugal is a shift in my own tastes: I feel increasingly drawn to everything related to Portugal and the Portuguese people, both from a historical and artistic perspective.
I find myself listening to young local artists I didn’t know, visiting regional museums, discovering local gastronomy, and, more generally, opening up to everything that has to do with this country.
My mindset has changed: I now prioritize local destinations over exotic and cosmopolitan travels abroad.

Meanwhile, let’s continue with a new itinerary, this time focused on the early heights of the Serra da Cabreira, a nearby mountain range to the Gerês that is often overlooked.

 

DAYS IN VIEIRA DO MINHO (PART 3)


Heading towards Vieira do Minho and Rossas, an interesting challenge awaits visitors: discovering the first visible signs of the Ave River, such as the Candosa bridge and waterfall. This site is part of the marked hiking trail PR7, located about 2 km on foot from the village of Lamedo (or just a few meters by 4x4).
This paradise-like location is full of points of interest: the ruins of a water mill network (with horizontal wheels and undershot propulsion), a small votive shrine (the alminhas) beautifully built, and the manor house Casa de Lodeirô.
This ensemble, dating back to the late 18th century, bears witness to the grandeur of a bygone era.
One can also notice the monumental effort made to make these steep lands arable, a feat comparable to the terraced landscapes of the Douro.

It’s worth noting that these mills represent the first technology to harness the river’s power, marking the beginning of industrialization along the Ave valley, all the way to Vila do Conde.

Continuing toward the village of Agra, you can’t miss the “Ovo”: a massive egg-shaped rock by the roadside, intriguing in both size and nearly perfect form, the result of millions of years of natural erosion.
This village, listed among the “Villages of Portugal,” was one of the first to be restored thanks to European funding.
It’s a beautiful example of rural Minho architecture: small houses with outdoor sinks, steep cobbled streets, bridges, granaries on stilts (espigueiros), mills, votive shrines, a calvary, a parish church, and even a local restaurant: Agra na Boca.

You can also visit farms or go horseback riding through the emblematic landscapes of Serra da Cabreira.
As you head toward the source of the Ave River, you’ll cross numerous streams, bridges, river beaches, and mills, tiny paradises that, to me, define the uniqueness of the Minho.
Of course, similar landscapes can be found wherever water flows, but here, the combination of granite, constant humidity, and lush greenery is truly exceptional.
Back then, these water basins were used for operating mills, washing clothes, or simply bathing.
These natural water reservoirs were key social spaces, where locals would share news while laundry dried in the sun.
Watching the water flow, sometimes fast, sometimes calm, is a simple yet profound pleasure.
The contrast between torrents and still areas, framed by lush vegetation and touched with golden hues depending on the season, creates a living, soothing painting.

And finally, on a more concrete note, we reach the source of the Ave River.
It’s a peaceful place, far removed from the powerful river that just a few kilometers downstream feeds a major hydroelectric dam.

Back on the main road, we arrive at the village of Anjos, with its parish church, a medieval bridge, and hamlets like Carude, where one can still see typical houses and granaries from northern Portugal.
Further along in Vilarchão, a former olive oil mill has been transformed into a tourist site, where regular demonstrations take place.
You’ll also find a church, bridges, votive shrines, a calvary, mills, and other key elements of rural architecture in nearby hamlets like Lage.

Before reaching Vieira do Minho, you’ll pass through the village of Pinheiro, home to the Nossa Senhora da Oradasanctuary, a 17th-century religious complex dedicated to the Virgin Mary.
This route ends in Vieira do Minho, with the feeling that each of these localities would deserve a dedicated visit, including the hamlets of surrounding parishes.

What might seem like a simple journey becomes a true immersion.
And let’s not forget the excellent restaurants in the region. Personally, I chose Retiro da Cabreira in Pinheiro.
If your visit coincides with one of the many traditional festivals, you might be lucky enough to witness a musical duel between the town’s two main marching bands.


 

FRANÇAIS
 

QUE DIRIEZ-VOUS D’UNE PETITE ESCAPADE À VIEIRA DO MINHO ? (PARTIE 3)
 

Ce que je remarque peu à peu, au fil de ces immersions dans le Portugal profond, c’est un changement progressif dans mes goûts : je me sens de plus en plus attiré par tout ce qui touche au Portugal et aux Portugais, tant sur le plan de l’héritage historique qu’artistique.
Je me surprends à aller écouter de jeunes artistes que je ne connaissais pas, à visiter des musées régionaux, à découvrir une gastronomie locale, et, plus généralement, à m’éveiller à tout ce qui concerne ce pays.
Ma façon de penser a changé : je privilégie désormais les destinations locales aux voyages exotiques et cosmopolites à l’étranger.

 

En attendant, poursuivons avec un nouvel itinéraire, cette fois consacré aux premières hauteurs de la Serra da Cabreira, cette chaîne voisine du Gerês que l’on oublie souvent d’explorer.
 

JOURNÉES À VIEIRA DO MINHO (PARTIE 3)
 

En prenant la direction de Vieira do Minho et Rossas, un défi intéressant s’offre au visiteur : découvrir les premières manifestations visibles du fleuve Ave, comme le pont et la cascade de Candosa. Ce site fait partie du sentier pédestre balisé PR7, situé à environ 2 km à pied du village de Lamedo (ou accessible en quelques mètres avec un 4x4). Ce lieu paradisiaque regorge de points d’intérêt : les ruines d’un réseau de moulins à eau (à roue horizontale et propulsion inférieure), un petit autel votif (les « alminhas ») joliment construit, et le manoir de la Casa de Lodeirô. Cet ensemble, datant de la fin du XVIIIe siècle, témoigne de la grandeur d’une époque révolue.

On y remarque également le travail colossal accompli pour rendre cultivables ces terrains abrupts, un effort comparable à celui réalisé sur les pentes du Douro.
Il est intéressant de noter que ces moulins représentent la première technologie ayant exploité la force du fleuve, marquant le début de l’industrialisation de toute la vallée de l’Ave jusqu’à Vila do Conde.

 

En poursuivant vers le village d’Agra, impossible de ne pas s’arrêter près du “Ovo” : un énorme rocher en forme d’œuf, posé en bord de route, intrigant par sa taille et sa forme presque parfaite, fruit de millions d’années d’érosion naturelle. Ce village, classé parmi les « Villages de Portugal », a été l’un des premiers à être restaurés grâce à des fonds européens.
Il constitue un bel exemple d’architecture rurale typique du Minho : petites maisons avec leurs lavabos extérieurs, rues pavées et escarpées, ponts, greniers sur pilotis (« espigueiros »), moulins, autels votifs, calvaire, église paroissiale et même un restaurant local : Agra na Boca.


Vous pourrez également visiter des exploitations agricoles ou partir en balade à cheval dans les paysages emblématiques de la Serra da Cabreira.
En chemin vers la source du fleuve Ave, on traverse une multitude de ruisseaux, de ponts, de plages fluviales et de moulins, autant de petits paradis qui, à mes yeux, font toute la singularité du Minho.

Bien sûr, on retrouve ce type de paysages dans d’autres régions dès qu’il y a de l’eau, mais ici, la combinaison du granit, de l’humidité constante et de la verdure omniprésente est vraiment exceptionnelle.

À l’époque, ces bassins servaient autant à faire tourner les moulins qu’à laver le linge ou se baigner. La retenue naturelle d’eau était un lieu social essentiel, où l’on échangeait des nouvelles pendant que le linge séchait au soleil. Observer l’eau qui s’écoule, parfois impétueuse, parfois paisible, reste un plaisir simple, mais profond.
Le contraste entre les torrents et les zones calmes, bordées d’une végétation luxuriante et ponctuées de teintes ocres selon la saison, compose un tableau vivant et apaisant.

Sur un plan plus concret, on atteint enfin la source du fleuve Ave.
C’est un endroit paisible, bien loin du fleuve vigoureux qui, quelques kilomètres plus loin, alimente un important barrage hydroélectrique.

 

De retour sur la route principale, on arrive au village d’Anjos, avec son église paroissiale, un pont médiéval, et des hameaux comme Carude, où l’on peut encore observer des maisons et greniers typiques du nord du Portugal. Plus loin, à Vilarchão, un ancien moulin à huile a été transformé en site touristique. Des démonstrations y sont régulièrement organisées.
On y retrouve également une église, des ponts, des autels votifs, un calvaire, des moulins et d’autres éléments emblématiques de l’architecture rurale, comme dans le hameau voisin de Lage.

 

Avant d’atteindre Vieira do Minho, on traverse le village de Pinheiro, qui abrite, entre autres, le sanctuaire de Nossa Senhora da Orada, un ensemble religieux du XVIIe siècle dédié à la Vierge Marie.

On termine ce circuit à Vieira do Minho, avec le sentiment que chacune de ces localités mériterait une visite à part entière, incluant aussi les hameaux des paroisses environnantes.

Ce qui pourrait n’être qu’un simple trajet devient ainsi une véritable immersion. Et que dire des excellents restaurants de la région ? Pour ma part, j’ai opté pour le Retiro da Cabreira, à Pinheiro.
Si votre visite coïncide avec l’une des nombreuses fêtes traditionnelles, vous aurez peut-être la chance d’assister à une joute musicale entre les deux principales fanfares du canton.

 
 

ESPAÑOL


¿QUÉ TE PARECE UNA PEQUEÑA ESCAPADA A VIEIRA DO MINHO? (PARTE 3)


Lo que he ido notando poco a poco, a medida que me sumerjo en el Portugal profundo, es un cambio progresivo en mis propios gustos: me siento cada vez más atraído por todo lo relacionado con Portugal y los portugueses, tanto en lo histórico como en lo artístico.
Me sorprendo escuchando a jóvenes artistas que no conocía, visitando museos regionales, descubriendo la gastronomía local, y, en general, abriéndome a todo lo que tiene que ver con este país.
Mi forma de pensar ha cambiado: ahora doy prioridad a los destinos locales por encima de los viajes exóticos y cosmopolitas al extranjero.

Mientras tanto, continuemos con un nuevo itinerario, esta vez dedicado a las primeras alturas de la Serra da Cabreira, esa cadena montañosa vecina al Gerês que a menudo se pasa por alto.

 

DÍAS EN VIEIRA DO MINHO (PARTE 3)


Al tomar la dirección de Vieira do Minho y Rossas, se presenta un reto interesante para el visitante: descubrir las primeras manifestaciones visibles del río Ave, como el puente y la cascada de Candosa.
Este lugar forma parte de la ruta de senderismo señalizada PR7, situada a unos 2 km a pie del pueblo de Lamedo (o accesible en pocos metros con un 4x4).
Este paraje paradisíaco está lleno de puntos de interés: las ruinas de una red de molinos de agua (de rueda horizontal y propulsión inferior), un pequeño altar votivo (las alminhas) bellamente construido, y la casa señorial Casa de Lodeirô.
Este conjunto, de finales del siglo XVIII, es testimonio de la grandeza de una época pasada.
También se aprecia el esfuerzo monumental realizado para hacer cultivables estos terrenos escarpados, comparable al de las laderas del Duero.

Es interesante destacar que estos molinos representan la primera tecnología que aprovechó la fuerza del río, marcando el inicio de la industrialización de todo el valle del Ave hasta Vila do Conde.

Continuando hacia el pueblo de Agra, es imposible no detenerse cerca del “Ovo”: una enorme roca con forma de huevo al borde del camino, que intriga por su tamaño y forma casi perfecta, fruto de millones de años de erosión natural.
Este pueblo, incluido entre las «Aldeas de Portugal», fue uno de los primeros en ser restaurado gracias a fondos europeos.
Constituye un hermoso ejemplo de la arquitectura rural típica del Minho: casas pequeñas con lavaderos exteriores, calles empedradas y empinadas, puentes, hórreos (espigueiros), molinos, altares votivos, un calvario, iglesia parroquial e incluso un restaurante local: Agra na Boca.

También se pueden visitar explotaciones agrícolas o hacer rutas a caballo por los paisajes emblemáticos de la Serra da Cabreira.
Camino a la fuente del río Ave, se atraviesan numerosos arroyos, puentes, playas fluviales y molinos—auténticos paraísos que, para mí, definen la singularidad del Minho.
Por supuesto, este tipo de paisaje se puede encontrar en otras regiones con agua, pero aquí la combinación del granito, la humedad constante y la vegetación exuberante es realmente excepcional.
En aquel entonces, estas pozas servían tanto para hacer funcionar los molinos como para lavar la ropa o bañarse.
Estas reservas naturales de agua eran lugares sociales clave, donde se compartían noticias mientras la ropa se secaba al sol.
Observar el agua fluir, ya sea impetuosa o tranquila, sigue siendo un placer simple, pero profundo.
El contraste entre los torrentes y las zonas calmadas, rodeadas de vegetación exuberante y salpicadas de tonos ocres según la estación, compone un cuadro vivo y apacible.

Finalmente, en un sentido más literal, se llega a la fuente del río Ave.
Es un lugar tranquilo, muy alejado del río impetuoso que, unos kilómetros más adelante, alimenta una gran presa hidroeléctrica.

De vuelta a la carretera principal, se llega al pueblo de Anjos, con su iglesia parroquial, un puente medieval y aldeas como Carude, donde aún se pueden ver casas y hórreos típicos del norte de Portugal.
Más adelante, en Vilarchão, un antiguo molino de aceite ha sido transformado en un sitio turístico. Allí se organizan demostraciones regularmente.
También hay una iglesia, puentes, altares votivos, un calvario, molinos y otros elementos emblemáticos de la arquitectura rural, como en la aldea vecina de Lage.

Antes de llegar a Vieira do Minho, se atraviesa el pueblo de Pinheiro, que alberga, entre otros, el santuario de Nossa Senhora da Orada, un conjunto religioso del siglo XVII dedicado a la Virgen María.
Finalizamos este circuito en Vieira do Minho, con la sensación de que cada una de estas localidades merecería una visita por derecho propio, incluyendo también las aldeas de las parroquias vecinas.

Lo que podría parecer un simple trayecto se convierte así en una verdadera inmersión.
¿Y qué decir de los excelentes restaurantes de la región? En mi caso, opté por Retiro da Cabreira, en Pinheiro.
Si tu visita coincide con una de las muchas fiestas tradicionales, quizás tengas la suerte de presenciar un duelo musical entre las dos principales bandas del concejo.

Otros artículos

bottom of page