top of page
Ponte da Misarela, a 20km

HOW ABOUT A LITTLE GETAWAY TO VIEIRADO MINHO (PART 4)?

PORTUGUÊS

 

E QUE TAL UMA ESCAPADINHA A VIEIRA DO MINHO (PARTE 4)?

 

O microturismo é também descobrir uma região para além dos seus locais mais conhecidos. Um bom ponto de partida é a biblioteca municipal, repleta de livros e relatos escritos pelos habitantes. Mesmo que nem sempre haja tempo para se demorar, uma breve visita permite compreender melhor a cultura local e inspirar os passeios. Uma pequena paragem que enriquece muito a experiência! Assim, um conselho para os amantes do microturismo: não se esqueçam de incluir as bibliotecas municipais nas vossas viagens!

​

Este itinerário final cobre a maior extensão do concelho. Existem dois percursos distintos em cada lado da estrada que conduz a Chaves: o do Gerês e o da Serra da Cabreira. No lado do Cávado (Gerês), encontram-se muitas pequenas aldeias encantadoras ao longo da via romana que chega até à zona do Barrosco. Também se encontra um rio e numerosos vestígios a visitar. Esta área é rica em minerais preciosos que foram explorados em minas. Vieira do Minho está resguardada dos grandes fluxos turísticos, o que permite desfrutar do património local em plena tranquilidade.

​

Seguindo pelas estradas próximas do Cávado, em direção a Ruivães, encontram-se aldeias magníficas como Ventosa, Cova, Louredo e Salamonde. Nessas aldeias, é possível descobrir costumes tradicionais como a “vezeira”, ou pastoreio comunitário, onde o gado é solto na serra e vigiado alternadamente pelos agricultores.

Numa das minhas viagens, tive a oportunidade de participar na recriação do “Ciclo do Pão” na aldeia de Campos, situada no extremo norte da Serra. Durante este evento, pode-se assistir à cozedura da broa num forno comunitário. Para lá chegar, atravesse a Serra da Cabreira e encontrará um percurso simplesmente esplêndido: uma estrada agradável, uma paisagem que alterna entre pequenas aldeias e florestas de carvalhos, faias e outras espécies autóctones. A região é rica em miradouros, santuários e parques. Para os fotógrafos amadores, há panoramas deslumbrantes, garranos selvagens, antigas cabanas de pastores e vestígios de arte rupestre que datam da Idade Média, do Neolítico e da Idade do Bronze.

​

Perto de Ruivães, ainda é possível ver grande parte da armadilha de lobos da Alagoa (existem quatro em vias de classificação como de interesse público). Estas construções destinavam-se a canalizar os lobos para uma fossa onde caíam durante as batidas organizadas. Vale também a pena visitar a zona de lazer do Poço da Trave, um dos lugares mais agradáveis que já tive oportunidade de conhecer. Descubra igualmente a aldeia de Espindo, que conservou o seu aspeto de outrora com as suas casas, moinhos e espigueiros. Aí pode ver a reconstrução do forno comunitário e um pequeno centro fotográfico com imagens que retratam a vida serrana.

Mais adiante, em Campos, outra “Aldeia de Portugal”, recriou-se o Ciclo do Pão, desde o moleiro a moer o trigo até à broa de milho, passando pela malha. Esta festividade ajudou a preservar este saber-fazer ao longo das gerações. No final da encenação, uma multidão considerável saboreava a broa acabada de cozer, acompanhada de vitela barrosã, enquanto assistia a uma emblemática luta de bois.

​

Guardei para o fim o ponto de interesse mais importante da região: a ponte da Misarela. Esta ponte estreita, situada na antiga estrada de Chaves, é feita unicamente em pedra. Está incrustada entre duas falésias do Rabagão, rodeada de imponentes cascatas. O conjunto é envolto em superstições e lendas, além da história gravada em cada pedra. Ir a Vieira do Minho e não visitar a Misarela é como ir a Roma e não ver o Papa.

Convém destacar que, durante todo o percurso, realizado numa manhã de sábado, praticamente não vi um único turista, em claro contraste com a zona de Fafião, exceto durante a recriação em Campos, que estava muito concorrida. Dispomos de alojamentos locais e até de uma empresa importante e bem conhecida como a Pousadela Village, que permite descobrir a Serra. Este tipo de estabelecimento favorece o desenvolvimento do microturismo e augura um bom futuro para a região. Naturalmente, os municípios redobram esforços para atrair visitantes, com festas, recriações, ralis, competições, procissões e espetáculos que agradam tanto a miúdos como a graúdos. Então, qual é a previsão para o futuro? Só nos resta esperar!

​​

Pude descrever estes itinerários graças aos recursos disponibilizados pelo município. Permitam-me ainda destacar algumas obras escritas pelo meu amigo Manuel Pinto da Costa: “Antologia de Sonhos e Memórias”, que resume as cerimónias comemorativas do 50.º aniversário do 25 de Abril, e “O Padre Casimiro e a Revolução do Minho de 1846 (Maria da Fonte)”, que relata a extrema crueldade com que o governo reprimiu a revolta popular. Espero que estas recomendações vos permitam descobrir esta magnífica região e, quem sabe, apaixonar-se por ela tanto quanto eu!

​

​

ENGLISH

​

AND WHAT ABOUT A GETAWAY TO VIEIRA DO MINHO (PART 4)?

​

Micro-tourism also means discovering a region beyond its most famous landmarks. A good starting point is the municipal library, filled with books and stories written by locals. Even if you don’t always have the time to linger there, a short visit helps you better understand the local culture and inspires your walks. A small stop that greatly enriches the experience! So here’s a tip for micro-tourism lovers: don’t forget to include municipal libraries in your travels!

This final itinerary covers the largest area of the municipality. There are two distinct routes on either side of the road leading to Chaves: the Gerês route and the Serra da Cabreira route. On the Cávado (Gerês) side, you’ll find many charming small villages along the Roman road that reaches the Barrosco area. You’ll also encounter a river and numerous remains to explore. This area is rich in precious minerals once extracted from mines. Vieira do Minho is spared from mass tourism, which allows you to enjoy the local heritage in peace.

​

Following the roads near the Cávado, towards Ruivães, you’ll find beautiful villages like Ventosa, Cova, Louredo, and Salamonde. In these villages, you can discover traditional customs such as the “vezeira,” or community grazing, where cattle are released into the mountains and guarded in turns by the farmers.

​

On one of my trips, I took part in the reenactment of the “Bread Cycle” in the village of Campos, located at the northern edge of the Serra. During this event, visitors can watch broa bread being baked in a community oven. To get there, cross the Serra da Cabreira and you’ll enjoy a simply splendid route: a pleasant road, alternating landscapes of small villages and forests of oaks, beeches, and other native trees. The area is rich in viewpoints, sanctuaries, and parks. Budding photographers will find dazzling panoramas, wild garranos, ancient shepherds’ huts, and traces of rock art dating back to the Middle Ages, the Neolithic, and the Bronze Age.

​

Near Ruivães, you can still see a large part of the Alagoa wolf trap (there are four currently being classified as public heritage). These structures were built to funnel wolves into a pit where they would fall during organized hunts. It is also worth visiting the leisure area of Poço da Trave, one of the most pleasant places I have ever visited. Don’t miss the village of Espindo, which has preserved its traditional appearance with its houses, mills, and corn granaries. There you can also see the reconstruction of a community oven and a small photo center with images depicting mountain life.

​

Further on, in Campos, another “Aldeia de Portugal,” the Bread Cycle was recreated, from the miller grinding his wheat to corn broa and threshing. This festivity has helped preserve the know-how across generations. At the end of the reenactment, a large crowd enjoyed freshly baked broa, accompanied by Barrosão veal, while attending an emblematic ox fight.

​

I saved for last the most important landmark in the region: the Misarela Bridge. This narrow stone bridge, located on the old Chaves road, is wedged between two cliffs of the Rabagão, surrounded by imposing waterfalls. The site is filled with superstitions and legends, along with the history carved into every stone. Going to Vieira do Minho without visiting Misarela is like going to Rome and not seeing the Pope.

It is worth noting that during the whole journey, made on a Saturday morning, I hardly saw a single tourist, a sharp contrast with the Fafião area, except during the Campos reenactment, which was very crowded. We have local accommodations and even a large, well-known business like Pousadela Village that allows visitors to discover the Serra. These kinds of establishments encourage the development of micro-tourism and bode well for the future of the region. Of course, municipalities are making great efforts to attract visitors, with festivals, reenactments, rallies, competitions, processions, and shows to appeal to young and old alike. So, what does the future hold? We’ll just have to wait and see!

​

I was able to describe these itineraries thanks to resources provided by the municipality. Allow me also to highlight a few works written by my friend Manuel Pinto da Costa: “Anthology of Dreams and Memories”, which summarizes the commemorative ceremonies of the 50th anniversary of April 25, and “Father Casimiro and the Minho Revolution of 1846 (Maria da Fonte)”, which recounts the extreme cruelty with which the government repressed the popular revolt. I hope these recommendations help you discover this wonderful region and maybe fall in love with it as much as I did!

​

FRANÇAIS

​

ET QUE DIRIEZ-VOUS D’UNE ESCAPADE À VIEIRA DO MINHO (PARTIE 4) ?

​

Le micro-tourisme, c’est aussi découvrir une région au-delà des sites les plus connus. Un bon point de départ est la bibliothèque municipale, regorgeant de livres et récits écrits par des habitants. Même si l’on n’a pas toujours le temps de s’y attarder, une courte visite permet de mieux comprendre la culture locale et d’inspirer vos balades. Une petite étape qui enrichit beaucoup l’expérience ! Alors un conseil pour les amoureux du micro-tourisme : pensez à inclure les bibliothèques municipales dans vos voyages !

​

Cet itinéraire final couvre la plus grande extension de la commune. Il existe deux parcours distincts de part et d’autre de la route qui mène à Chaves : celui du Gerês et celui de la Serra da Cabreira. Sur le versant du Cávado (Gerês), on retrouve de nombreux jolis petits villages bordant la voie romaine qui rejoint la zone du Barrosco. On retrouve aussi un fleuve et de nombreux vestiges à visiter. Cette zone regorge aussi de minéraux précieux exploités dans des mines. Vieira do Minho est une région préservée des grands flux touristiques, cela permet de profiter du patrimoine local en toute tranquillité.

​

Ainsi, si l’on suit les routes proches du Cávado, en direction de Ruivães, on trouve de magnifiques villages comme Ventosa, Cova, Louredo et Salamonde. Dans ces villages, vous pourrez découvrir des coutumes traditionnelles comme la “vezeira”, ou pâturage communautaire, où le bétail est lâché dans la montagne et surveillé tour à tour par les agriculteurs.

​

Lors d’un de mes voyages, j’ai pu participer à la reconstitution du « Cycle du Pain » au village de Campos, situé à l’extrême nord de la Serra. Durant cet événement, on peut assister à la cuisson de la broa dans un four communautaire. Pour vous y rendre, traversez la Serra da Cabreira, vous découvrirez un parcours tout simplement splendide : une route agréable, un paysage qui alterne entre petits villages et forêts de chênes, hêtres et autres essences autochtones. Il est riche en belvédères, sanctuaires, parcs. Pour les photographes en herbe, découvrez des panoramas éblouissants, des garranos sauvages, d’anciennes cabanes de bergers. Vous trouverez par la même occasion des vestiges d’art rupestre datant du Moyen Âge voir plus anciens, du Néolithique et de l’Âge du bronze.

​

Près de Ruivães, il est encore possible de voir une grande partie du piège à loups de l’Alagoa (il en existe 4 en voie de classement d’intérêt public). Ces constructions sont destinées à canaliser les loups vers une fosse où ils tombaient lors de battues organisées. Il vaut aussi la peine de visiter la zone de loisirs du Poço da Trave, l’un des endroits les plus agréables que j’ai eu l’occasion de connaître. Découvrez aussi le village d’Espindo qui a conservé son aspect d’antan avec ses habitations, moulins, greniers à maïs. Vous pourrez découvrir la reconstruction du four communautaire et à un petit centre de photos avec des images illustrant la vie montagnarde. 

Plus loin, à Campos, autre “Aldeia de Portugal”, le Cycle du Pain a été recrée, du meunier moulant son blé à broa de maïs en passant par le battage. Cette festivité a participé à la préservation de ce savoir-faire au fil des générations. À la fin de la mise en scène, une foule considérable goûtait la broa fraîchement cuite, accompagnée de veau barrosão, tout en assistant à une emblématique joute de bœufs.

​

J’ai gardé pour la fin le point d’intérêt le plus importante de la région : le pont de Misarela. Ce pont étroit, situé sur l’ancienne route de Chaves, est fait uniquement en pierre. Il est incrusté entre deux falaises du Rabagão, entouré de cascades imposantes. L’ensemble est illustré par des superstitions et des légendes, en plus de l’histoire gravée dans chaque pierre. Aller à Vieira do Minho et ne pas aller à Misarela, c’est comme aller à Rome et ne pas voir le pape.

Il convient de souligner que, durant tout ce parcours, effectué un samedi matin, je n’ai pratiquement pas vu un seul touriste, en clair contraste avec la zone de Fafião, sauf lors de la reconstitution à Campos, très fréquentée. Nous avons les hébergements locaux et même une entreprise importante et bien connue comme la Pousadela Village permettant de découvrir la Serra. Ce genre d’établissement permet le développement du micro-tourisme et s’annonce de bon augure quant au développement de cette région. Bien sûr, les municipalités redoublent d’efforts pour attirer des visiteurs, avec fêtes, reconstitutions, rallyes, compétitions, processions et spectacles afin d’intéresser les grands comme les petits. Alors, quelle est la prévision pour l’avenir ? Il ne reste qu’à attendre ! 

​

J’ai pu vous décrire ces itinéraires grâce aux ressources proposées par la municipalité. Permettez-moi ainsi de mettre en avant quelques ouvrages, rédigés mon ami Manuel Pinto da Costa : “Anthologie de rêves et de mémoires”, qui résume les cérémonies commémoratives du 50ᵉ anniversaire du 25 avril et “Le père Casimiro et la Révolution du Minho de 1846 (Maria da Fonte)”, qui raconte l’extrême cruauté avec laquelle le gouvernement réprima la révolte populaire. J’espère que ces recommandations vous permettront de découvrir cette magnifique région et pourquoi pas d’en tomber aussi amoureux que moi ! 

​

 

ESPAÑOL

 

¿Y QUÉ LES PARECE UNA ESCAPADA A VIEIRA DO MINHO (PARTE 4)?

​

El microturismo también consiste en descubrir una región más allá de sus lugares más conocidos. Un buen punto de partida es la biblioteca municipal, repleta de libros y relatos escritos por los habitantes. Aunque no siempre se disponga de tiempo para detenerse allí, una breve visita permite comprender mejor la cultura local e inspirar los paseos. ¡Una pequeña parada que enriquece mucho la experiencia! Así que un consejo para los amantes del microturismo: ¡no olviden incluir las bibliotecas municipales en sus viajes!

​

Este itinerario final cubre la mayor extensión del municipio. Existen dos recorridos distintos a ambos lados de la carretera que conduce a Chaves: el del Gerês y el de la Serra da Cabreira. En la vertiente del Cávado (Gerês) se encuentran muchos encantadores pueblecitos que bordean la vía romana que llega hasta la zona del Barrosco. También se puede ver un río y numerosos vestigios para visitar. Esta zona abunda en minerales preciosos que fueron explotados en minas. Vieira do Minho está protegida de los grandes flujos turísticos, lo que permite disfrutar del patrimonio local con total tranquilidad.

​

Siguiendo las carreteras cercanas al Cávado, en dirección a Ruivães, se hallan bellos pueblos como Ventosa, Cova, Louredo y Salamonde. En estas aldeas podrán descubrir costumbres tradicionales como la “vezeira”, o pastoreo comunitario, en el que el ganado es soltado en la montaña y vigilado por turnos entre los agricultores.

En uno de mis viajes, participé en la recreación del “Ciclo del Pan” en el pueblo de Campos, situado en el extremo norte de la Serra. Durante este evento se puede presenciar la cocción de la broa en un horno comunitario. Para llegar allí, atraviesen la Serra da Cabreira y descubrirán un recorrido simplemente espléndido: una carretera agradable, un paisaje que alterna entre pequeños pueblos y bosques de robles, hayas y otras especies autóctonas. Está repleto de miradores, santuarios y parques. Los fotógrafos aficionados podrán disfrutar de panorámicas deslumbrantes, garranos salvajes, antiguas chozas de pastores y vestigios de arte rupestre que datan de la Edad Media, e incluso del Neolítico y de la Edad del Bronce.

Cerca de Ruivães todavía se puede ver gran parte de la trampa de lobos de Alagoa (existen cuatro en proceso de clasificación como de interés público). Estas construcciones estaban destinadas a canalizar a los lobos hacia un foso donde caían durante las batidas organizadas. También merece la pena visitar la zona recreativa del Poço da Trave, uno de los lugares más agradables que he conocido. Descubran también el pueblo de Espindo, que ha conservado su aspecto de antaño con sus casas, molinos y hórreos. Allí podrán ver la reconstrucción del horno comunitario y un pequeño centro fotográfico con imágenes que ilustran la vida en la montaña.

​

Más adelante, en Campos, otra “Aldeia de Portugal”, se recreó el Ciclo del Pan, desde el molinero moliendo su trigo hasta la broa de maíz y la trilla. Esta festividad ha contribuido a preservar este saber hacer a lo largo de generaciones. Al final de la representación, una multitud considerable degustaba la broa recién horneada, acompañada de ternera barrosã, mientras asistía a una emblemática lidia de bueyes.

​

He dejado para el final el punto de interés más importante de la región: el puente de Misarela. Este estrecho puente de piedra, situado en la antigua carretera de Chaves, está incrustado entre dos acantilados del Rabagão, rodeado de imponentes cascadas. El conjunto está rodeado de supersticiones y leyendas, además de la historia grabada en cada piedra. Ir a Vieira do Minho y no visitar Misarela es como ir a Roma y no ver al Papa.

Cabe destacar que, durante todo este recorrido, realizado un sábado por la mañana, prácticamente no vi a ningún turista, en claro contraste con la zona de Fafião, salvo durante la recreación en Campos, que estaba muy concurrida. Contamos con alojamientos locales e incluso con una empresa importante y reconocida como Pousadela Village, que permite descubrir la Serra. Este tipo de establecimientos fomenta el desarrollo del microturismo y augura un buen futuro para la región. Por supuesto, los municipios redoblan sus esfuerzos para atraer visitantes, con fiestas, recreaciones, rallyes, competiciones, procesiones y espectáculos para interesar tanto a grandes como a pequeños. Entonces, ¿qué se espera para el futuro? ¡Solo queda esperar!

​

He podido describir estos itinerarios gracias a los recursos ofrecidos por el municipio. Permítanme también destacar algunas obras redactadas por mi amigo Manuel Pinto da Costa: “Antología de sueños y memorias”, que resume las ceremonias conmemorativas del 50º aniversario del 25 de abril, y “El padre Casimiro y la Revolución del Minho de 1846 (Maria da Fonte)”, que relata la extrema crueldad con la que el gobierno reprimió la revuelta popular. Espero que estas recomendaciones les permitan descubrir esta magnífica región y, ¿por qué no?, ¡enamorarse de ella tanto como yo!

Otros artículos

bottom of page